Azerbaijão

Conhece o Azerbaijão

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INFORMAÇÕES BÁSICAS
. Designação oficial: República do Azerbaijão
. Área: 86.600Km2
. Capital: Baku
. População: 7.499.000
. Taxa de Crescimento Demográfico: 1,3%
. Esperança Média de Vida: 67 (h), 74 (m)
. Línguas: Azerbaijani (Azeri)
. Índice de alfabetização (adultos): 97,3%
. Moeda: Manat Azerbaijani
. Descrição básica: Independente desde 1991. Guerra contra a Arménia (1992-1994). Boa agricultura graças às terras bem irrigadas. Algodão, petróleo (Baku e Mar Cáspio). Minerais, ferro e cobre, nas montanhas do Cáucaso. As águas junto à capital estão poluídas por causa do petróleo.

PONTOS DE INTERESSE (POI)

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AZ-PM0001-Cidade Murada de Baku com o Palácio dos Xás de Shirvan e a Torre da Virgem N40 23.717 E49 52.933 (39T 405138 4472230)
Cidade Murada de Baku com o Palácio dos Xás de Shirvan e a Torre da Virgem: O primeiro registo escrito sobre Baku remonta ao Séc. VI e durante a maior parte da sua história mais remota esta cidade que hoje é a capital, foi parte de diferentes Impérios Persas. Esta cidade é composta pela parte baixa e pela cidade velha. É na parte velha que encontraremos o Palácio dos Shirvanshahs e a Torre da Donzela.

O palácio está inserido num complexo do qual ele é o edifício principal, mas de que fazem também parte, divanhane, o cemitério burial-vault, a mesquita de shah com um minarete, o mausoléu de Seyid Yahya Bakuvi, um portal na parte oriental da porta de Murad, um reservatório e os restos da casa dos banhos.

A Torre foi construída no século XII e o seu nome antigo era “a Torre do Olho”. Originariamente na margem do mar Cáspio, encontra-se hoje separada do Cáspio por uma estrada principal e jardins públicos, tudo em consequência de um processo de reclamação de terrenos no início do Séc. XX.

Diz a lenda que o nome da torre se refere a uma donzela que se atirou desde o alto, para encontrar a morte nas ondas abaixo.
(P)
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Arábia Saudita

Conhece a Arábia Saudita

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INFORMAÇÕES BÁSICAS
. Designação oficial: Reino da Arábia Saudita
. Área: 2.240.000Km2
. Capital: Riade
. População: 16.930.000
. Taxa de Crescimento Demográfico: 3,6%
. Esperança Média de Vida: 68 (h), 71 (m)
. Línguas: Árabe
. Índice de alfabetização (adultos): 63%
. Moeda: Riyal Saudita
. Descrição básica: Planalto (3000 metros) inclinado de Sudoeste para Nordeste que é a Península Arábica. Alguma chuva nas terras altas. Interior e Nordeste desértico com alguns oásis. O país foi formado como resultado das sucessivas guerras entre tribos no período de 1902 a 1924. Era um país pobre até à descoberta de petróleo cuja exploração se veio a desenvolver após a 2ª Guerra Mundial. As principais explorações são no Nordeste, junto a Ad-Damman, região fortemente urbanizada. Fazem-se tradicionalmente peregrinações a Meca, onde nasceu o profeta Maomé e também a Medina, a segunda cidade Santa do Islamismo. A capital real é em Riade, embora Jeddah seja a capital administrativa. Bom sistema de saúde e educativo e economia forte, embora o país dependa fortemente dos preços do petróleo.

PONTOS DE INTERESSE (POI)

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SA0001-POI-Tarut N26 33.853 E50 02.974 (39R 405339 2938521)
Tarut: Ilha. Tem um forte com uma nascente de água no interior, apenas acessível a mulheres que aqui vão para tomar banho e lavar roupa.
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SAPV-Beduínos N23 53.159 E45 04.620 (38Q 507839 2641605)
Beduínos: Os Beduínos têm origem na Península Arábica e atualmente estão também na Jordânia, Egipto e Israel. São umas das duas culturas árabes com características muito distintas. Os Beduínos são nómadas e os restantes são sedentários. Os Beduínos são pastores e orientam as suas vidas movimentando-se de oásis em oásis. Vivem em grupos familiares com uma linhagem traçada pelos elementos masculinos e que vai até ao nível do clã e da tribo. Tradicionalmente regem-se por um código de honra muito rigoroso. Controlaram em tempos as rotas comerciais da Península Arábica e por isso tinham um conhecimento profundo do deserto. Serviam de guias e cobravam taxas a quem quisesse atravessar os seus territórios. Vivem de uma forma dura e a sua cultura austera deu-lhes uma imagem de romantismo que pouco tem a ver com a realidade. Os povos sedentários têm tentado forçar os Beduínos a fixar residência. E em boa parte têm conseguido. Faz parte do código de conduta dos Beduínos receber bem as visitas. Nos desertos é muito raro encontrar-se alguém desconhecido. Por isso primam pela “Diyafa” (honrar os hospedes), servindo-lhes chá doce e a melhor comida que tenham. As mulheres Beduínas são encarregues das tarefas domésticas, o que inclui o fiar da lã e moagem de cereais com pesadas pedras e também o montar e desmontar das tendas em cada movimentação do grupo. Estas tendas são divididas em dois espaços, sendo a parte da frente para os homens e a parte de trás para as mulheres. As mulheres Beduínas estão muito protegidas pelo código de honra e muitas vezes têm menos restrições que as mulheres árabes sedentárias. Vestem de negro, por vezes com bordados. Cobrem a cabeça algumas usam o véu para tapar a cara. O estatuto da família pode ser observado pela quantidade de moedas que as mulheres usam no véu. Os homens vestem de branco com uma túnica larga e na cabeça usam um lenço que pode ser branco ou aos quadrados vermelhos e brancos, preso com um cordão de algodão preto (o “Agal”). Os Beduínos são muçulmanos e a maioria são muito respeitadores da sua religião, embora por vezes a misturem com tradições pré-islâmicas. Os Beduínos vivem dos seus camelos. Respeitam os seus animais como se fossem da família e estes são vistos como uma dádiva de Deus. Utilizam-nos como forma de transportar cargas e alimentam-se do seu leite, o que pode ser a única forma de sobreviver numa longa travessia do deserto. São um povo de tradição oral. As histórias são contadas na forma de poesia, que passa desta forma de geração em geração. Por vezes acompanham a poesia com música, utilizando um tambor ou eventualmente uma pequena arpa, muitas vezes feitas com os poucos meios que têm à mão.
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