Afeganistão

Conhece o Afeganistão

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INFORMAÇÕES BÁSICAS
. Designação oficial: Estado Islâmico do Afeganistão
. Área: 652.225Km2
. Capital: Cabul
. População: 17.080.000
. Taxa de Crescimento Demográfico: -1%
. Esperança Média de Vida: 41 (h), 42 (m)
. Línguas: Pashto, Dari (dialeto do Farsi ou Iraniano) e muitas línguas locais
. Índice de alfabetização (adultos): 29%
. Moeda: Afegani
. Descrição básica: Montanhas (até 6000 metros) muito bonitas e com neve permanente. Desértico ou semidesértico no Sudoeste e Norte. O rio Amudária corre a Norte. No “passo de Khyber” (antiga rota comercial entre a Pérsia e a Índia) há uma mesquita (Séc.XII) em Herat (Oeste). O país formou-se pela junção de várias tribos (Séc.XVIII). Muitos conflitos, sendo o último a ocupação soviética em 1979 que durou 10 anos. Continuam os conflitos entre tribos, neste que é um dos países mais pobres do Mundo.

PONTOS DE INTERESSE (POI)

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AFPM0001-Paisagem Cultural e Ruínas Arqueológicas do Vale de Bamiya–Cavernas_de_Kalai_Ghamai N34 49.130 E67 47.140 (42S 388943 3853625)
Paisagem Cultural e Ruínas Arqueológicas do Vale de Bamiya: Exemplos do Reino da Báctria (Séc I-XIII). Sobretudo corrente Gandhara da arte Budista. Em 2001 os fundamentalistas taliban destruíram as gigantescas (53 e 38 metros de altura) estátuas dos Budas de Bamiyan. Estas estátuas tinham sido escavadas em nichos na rocha (Séc. V). O património cultural do Afeganistão é considerado como um dos mais ricos do mundo. Vale de Bamiyan; Cavernas de Qoul-I Akram; Shahr-i-Ghulghulah; Vale de Kakrak; Cavernas de Kalai Ghamai; Qallay Kaphari A; Qallay Kaphari B; Shahr-i-Zuhak.
(P)
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AFPM0002-Paisagem Cultural e Ruínas Arqueológicas do Vale de Bamiya-Cavernas_de_Qoul-I_Akram N34 49.250 E67 47.530 (42S 389541 3853839)
Paisagem Cultural e Ruínas Arqueológicas do Vale de Bamiya: Exemplos do Reino da Báctria (Séc I-XIII). Sobretudo corrente Gandhara da arte Budista. Em 2001 os fundamentalistas taliban destruíram as gigantescas (53 e 38 metros de altura) estátuas dos Budas de Bamiyan. Estas estátuas tinham sido escavadas em nichos na rocha (Séc. V). O património cultural do Afeganistão é considerado como um dos mais ricos do mundo. Vale de Bamiyan; Cavernas de Qoul-I Akram; Shahr-i-Ghulghulah; Vale de Kakrak; Cavernas de Kalai Ghamai; Qallay Kaphari A; Qallay Kaphari B; Shahr-i-Zuhak.
(P)
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AFPM0003-Paisagem Cultural e Ruínas Arqueológicas do Vale de Bamiya-Qallay_Kaphari_A N34 48.390 E66 50.360 (42S 302356 3853713)
Paisagem Cultural e Ruínas Arqueológicas do Vale de Bamiya: Exemplos do Reino da Báctria (Séc I-XIII). Sobretudo corrente Gandhara da arte Budista. Em 2001 os fundamentalistas taliban destruíram as gigantescas (53 e 38 metros de altura) estátuas dos Budas de Bamiyan. Estas estátuas tinham sido escavadas em nichos na rocha (Séc. V). O património cultural do Afeganistão é considerado como um dos mais ricos do mundo. Vale de Bamiyan; Cavernas de Qoul-I Akram; Shahr-i-Ghulghulah; Vale de Kakrak; Cavernas de Kalai Ghamai; Qallay Kaphari A; Qallay Kaphari B; Shahr-i-Zuhak.
(P)
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AFPM0004-Paisagem Cultural e Ruínas Arqueológicas do Vale de Bamiya-Qallay_Kaphari_B N34 48.460 E66 51.000 (42S 303335 3853821)
Paisagem Cultural e Ruínas Arqueológicas do Vale de Bamiya: Exemplos do Reino da Báctria (Séc I-XIII). Sobretudo corrente Gandhara da arte Budista. Em 2001 os fundamentalistas taliban destruíram as gigantescas (53 e 38 metros de altura) estátuas dos Budas de Bamiyan. Estas estátuas tinham sido escavadas em nichos na rocha (Séc. V). O património cultural do Afeganistão é considerado como um dos mais ricos do mundo. Vale de Bamiyan; Cavernas de Qoul-I Akram; Shahr-i-Ghulghulah; Vale de Kakrak; Cavernas de Kalai Ghamai; Qallay Kaphari A; Qallay Kaphari B; Shahr-i-Zuhak.
(P)
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AFPM0005-Paisagem Cultural e Ruínas Arqueológicas do Vale de Bamiya-Shahr-i-Ghulghulah N34 49.570 E67 50.200 (42S 393617 3854383)
Paisagem Cultural e Ruínas Arqueológicas do Vale de Bamiya: Exemplos do Reino da Báctria (Séc I-XIII). Sobretudo corrente Gandhara da arte Budista. Em 2001 os fundamentalistas taliban destruíram as gigantescas (53 e 38 metros de altura) estátuas dos Budas de Bamiyan. Estas estátuas tinham sido escavadas em nichos na rocha (Séc. V). O património cultural do Afeganistão é considerado como um dos mais ricos do mundo. Vale de Bamiyan; Cavernas de Qoul-I Akram; Shahr-i-Ghulghulah; Vale de Kakrak; Cavernas de Kalai Ghamai; Qallay Kaphari A; Qallay Kaphari B; Shahr-i-Zuhak.
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AFPM0006-Paisagem Cultural e Ruínas Arqueológicas do Vale de Bamiya-Shahr-i-Zuhak N34 49.340 E66 53.240 (42S 306785 3855375)
Paisagem Cultural e Ruínas Arqueológicas do Vale de Bamiya: Exemplos do Reino da Báctria (Séc I-XIII). Sobretudo corrente Gandhara da arte Budista. Em 2001 os fundamentalistas taliban destruíram as gigantescas (53 e 38 metros de altura) estátuas dos Budas de Bamiyan. Estas estátuas tinham sido escavadas em nichos na rocha (Séc. V). O património cultural do Afeganistão é considerado como um dos mais ricos do mundo. Vale de Bamiyan; Cavernas de Qoul-I Akram; Shahr-i-Ghulghulah; Vale de Kakrak; Cavernas de Kalai Ghamai; Qallay Kaphari A; Qallay Kaphari B; Shahr-i-Zuhak.
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AFPM0007-Paisagem Cultural e Ruínas Arqueológicas do Vale de Bamiya-Vale_de_Bamiyan N34 50.490 E67 49.300 (42S 392266 3856099)
Paisagem Cultural e Ruínas Arqueológicas do Vale de Bamiya: Exemplos do Reino da Báctria (Séc I-XIII). Sobretudo corrente Gandhara da arte Budista. Em 2001 os fundamentalistas taliban destruíram as gigantescas (53 e 38 metros de altura) estátuas dos Budas de Bamiyan. Estas estátuas tinham sido escavadas em nichos na rocha (Séc. V). O património cultural do Afeganistão é considerado como um dos mais ricos do mundo. Vale de Bamiyan; Cavernas de Qoul-I Akram; Shahr-i-Ghulghulah; Vale de Kakrak; Cavernas de Kalai Ghamai; Qallay Kaphari A; Qallay Kaphari B; Shahr-i-Zuhak.
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AFPM0008-Paisagem Cultural e Ruínas Arqueológicas do Vale de Bamiya-Vale_de_Kakrak N34 48.590 E67 51.040 (42S 394877 3852557)
Paisagem Cultural e Ruínas Arqueológicas do Vale de Bamiya: Exemplos do Reino da Báctria (Séc I-XIII). Sobretudo corrente Gandhara da arte Budista. Em 2001 os fundamentalistas taliban destruíram as gigantescas (53 e 38 metros de altura) estátuas dos Budas de Bamiyan. Estas estátuas tinham sido escavadas em nichos na rocha (Séc. V). O património cultural do Afeganistão é considerado como um dos mais ricos do mundo. Vale de Bamiyan; Cavernas de Qoul-I Akram; Shahr-i-Ghulghulah; Vale de Kakrak; Cavernas de Kalai Ghamai; Qallay Kaphari A; Qallay Kaphari B; Shahr-i-Zuhak.
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AFPM0009-Minarete_e_Ruinas_Arqueologicas_Jam N34 23.793 E64 30.963 (41S 639356 3807168)
Minarete e Ruínas Arqueológicas de Jam: Minarete Islâmico (Séc. XII) nas montanhas da Província de Ghor (Oeste). É o segundo mais alto do mundo (quase 58 metros). O património cultural do Afeganistão é considerado como um dos mais ricos do mundo.
(P)
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AFPV-Persas N32 49.777 E61 47.974 (41S 387642 3633037)
Persas: Vivem no Irão, Afeganistão e um pouco espalhados pela Ásia e Médio Oriente. Os Persas, na sua maioria, seguem a religião Islâmica. Mas um pequeno número ainda segue o “Zoroastrismo” que é a mais antiga religião monoteísta ainda existente. Esta religião foi prospera no tempo do Império Persa. Mas depois foi dominada pelo Islão. Acreditam em “Ahura Mazda”, o Deus único que criou o Mundo e que luta eternamente com “Angra Mainyu” (o mal). O simbolo de Ahura Mazda é o fogo (triunfo da luz sobre as trevas). O “Nowruz” é o grande festival Zoroastrista que se realiza por toda a Ásia e Médio Oriente. Esta religião tem vindo a reaparecer em algumas ex-repúblicas soviéticas onde a religião de uma forma geral era proibida e no Afeganistão onde as não-muçulmanas não eram toleradas. O “Avesta” é o livro sagrado do Zoroastrismo. O “Chaharshanbeh Souri” é o primeiro dia do “Nowruz” e celébra o novo ano solar em Março. Fazem-se fogueiras e as pessoas saltam sobre elas. No 13º dia do Nowruz (o último), realiza-se o “Sizdah Bedar” em que todos saem de casa e vão fazer pic-nics ou participam em festas ao ar livre. Simboliza o início de um novo ano agrícola. Os Persas vêm os seus tapetes como se fosse joias. É objecto de luxo e em caso de necessidade pode ser vendido. No Sul do Irão está o templo de “Chakchak” que é um dos lugares mais sagrados dos Zoroastristas e onde todos os anos se realiza uma peregrinação de cinco dias. Os principios da sua fé são os “Bons Pensamentos”, as “Boas Palavras” e as “Boas Acções”. No “Nowruz” são utilizados os sete “S” (“haft sin”), que são “Seer” (alho), Seeb (maça), “Serkeh” (vinagre), “Sombol” (jacinto), “Sekeh” (uma moeda de ouro) e “Somagh” (sumagre). Nas casas são expostos em conjunto com velas, um espelho, uma “avestra” e um aquário com peixes vermelhos.
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AFPV-Usbeques N33 57.198 E67 41.913 (42S 379744 3757741)
Usbeques: Vivem no Usbequistão (70% da população é Usbeque) que pertenceu à ex. União Soviética, mas também no Afeganistão, China e Cazaquistão. Os seus antepassados eram mercadores da Rota da Seda. A maioria são muçulmanos, embora na época do comunismo fossem oficialmente ateus. Toda a sua cultura é fortemente influenciada pela cultura árabe. E isto é bem visível na própria arquitectura. Um bom exemplo disso é a Madrassa Mir-I-Arab, a escola de religião islâmica em Bukhara (antiga capital do Império Persa). Outro exemplo é a Mesquita Kalyan, perto da Madrassa, que tem um minarete com 45 metros de altura. O pão Usbeque (“Nan”, o mesmo nome que tem na Índia) é normalmente achatado, podendo ter um buraco no meio. Têm algumas tradições associadas ao pão. Por exemplo, quando o metem em cima da mesa, nunca o fazem, virando-o ao contrário. Também nunca o cortam com uma faca e sim, sempre à mão. O comercio de tapetes é uma tradição que existe desde os tempos da Rota da Seda. Os grandes bazares (como o mercado principal de Tashkent, a capital), têm normalmente uma zona específica para os tapetes. Para a sua confecção, os fios de seda são retirados dos casulos das larvas do bicho da seda e podem ter 300 a 900 metros de comprimento sem quebras. O fio é desenrolado, tingido e depois tecido para depois ser então utilizado. Margilan é a principal cidade produtora de seda. Mas o Usbequistão é sobretudo conhecido pelos bordados. O estado apoia a aprendizagem desta arte que passa de geração para geração. Os bordados mais sofisticados são feitos com fios de ouro. A arquitectura dos edifícios é semelhante à de outros países muçulmanos. As fachadas são decoradas com versos do Corão e com padrões geométricos. Nota-se a ausencia de figuras humanas já que o Islão proibe a sua representação, tal como da figura de Deus. Os casamentos tradicionais têm três fases. A primeira realiza-se de manhã, participam apenas os homens e chama-se “Erkah Ash”. A segunda realiza-se à tarde, participam apenas mulheres e chama-se “Khotin Ash”. A terceira realiza-se à noite, todos participam e chama-se “Toy”. Nestas festas há sempre música e bailarinas e os convidados são às centenas. Os jardins de chá são locais agradáveis que oferecem tranquilidade e descontracção. As casa de chá (“Chai Khana”) são outros locais onde se pode tomar chá verde acompanhado de pão (“Nan”). As pessoas sentam-se numas camas de madeira baixas, cobertas com um colchão fino e de tecido colorido. No meio é colocado o chá e o pão.
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Vietname

Conhece o Vietname

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INFORMAÇÕES BÁSICAS
. Designação oficial: República Socialista do Vietname
. Área: 331.114Km2
. Capital: Hanói
. População: 70.982.500
. Taxa de Crescimento Demográfico: 2,1%
. Esperança Média de Vida: 63 (h), 67 (m)
. Línguas: Vietnamita
. Índice de alfabetização (adultos): 93,7%
. Moeda: Dong
. Descrição básica: Depois da 2ª Guerra Mundial a França tentou retomar o controlo do país mas desistiu em 1954, após a derrota na batalha de Dien Bien Phu. O país foi dividido em dois, pelo paralelo 17ºN, com dois regimes totalmente diferentes um do outro (comunismo no Norte), o que resultou numa guerra que durou de 1964 a 1975. Os EUA envolveram-se fortemente nesta guerra, a favor do Vietname do Sul e saíram derrotados, após desgastante “guerra de guerrilha” em que as regras de combate foram constantemente “rescritas”. O país voltou então a unir-se em 1976, sob o regime comunista do Norte. Ficou no entanto muito destruído e esta guerra acabou com muitas vidas. Houve também grandes problemas com os refugiados e outros do foro económico, com as florestas queimadas pelo Napalm. Passou depois um período de grandes restrições impostas pelo regime comunista que mais tarde foi modificado, permitindo o apoio dos EUA ao desenvolvimento, baseado sobretudo nas indústrias do Norte do país.

MOTIVOS DE INTERESSE

. 11 Parques Nacionais:
. P.N. de Ba Bê
. P.N. de Tam Dão
. P.N. de Cát Bà
. P.N. de Cúc Phu’ong
. P.N. de Phong Nha-Kè Bàng
. P.N. de Bach Mã
. P.N. de Yok Don
. Mangrovia de Cân Giõ
. P.N. de Cát Tiên
. Reserva Natural de Phú Quôc
. Delta do Mékong

. Reunification Express (VN0004-POI a VN0009-POI): Famoso comboio (SE5 é noturno) que liga Hanoi a Ho Chi Minh (Norte a Sul). Uma semana para fazer 1722 Km. Pelo caminho verá campos de cultivo de arroz, onde o búfalo é utilizado como animal de trabalho. Passa por cidades imperiais e praias douradas do Mar da China. A meio do percurso poderá parar em Hue, antiga capital imperial. Nas paragens do comboio poderá comprar comida a vendedores que se aproximam das janelas para vender os seus produtos. A melhor altura para fazer esta viagem é de Outubro a Dezembro (meses secos). Há vários comboios por dia. O trajeto total é de 30 horas. Mas é recomendável parar em Da Nang e Hue. Com estas paragens e idas a My Son e Hoi An, pode contar com uma semana. Pode-se comprar os bilhetes online, em www.vietnamtourism.com. Se tiver paciência para esperar na fila, os bilhetes ficam por metade do preço. Para fazer as paragens, tem de comprar bilhetes para cada troço. Os comboios a apanhar são os SE1 ou SE3, porque o SE5 faz a parte mais bonita do percurso de noite. Pode-se dormir a bordo do comboio. A “soft-sleeper” é a melhor classe. Também há a “hard-sleeper”, ambas com ar-condicionado.

. Alojamento:
. Acampar: Nem é autorizado, nem interdito. É inexistente! Por vezes há viajantes de bicicleta que pedem para montar tenda nos jardins dos camponeses. Mas é uma prática pouco comum e por isso, vista com estranheza.
. Alojamento Particular: Oficialmente só é possível ficar alojado em casas particulares, com autorização prévia da polícia. No entanto é uma prática mais ou menos aceite. Em Ho Chi Minh-City é até comum verem-se placas de “aluga-se quarto”. Os preços correspondem aos mesmos que são praticados nos mini-hotéis.
. Mini-hotéis (privados): A solução mais económica. Vão de 3 a 15€, conforme se trate de pequenas ou grandes povoações e variando com a qualidade oferecida. Em média são 6 a 9€ por quarto duplo. Normalmente são limpos e com condições de um hotel normal. Devido ao barulho constante, recomenda-se pedir sempre quartos interiores e nos andares mais altos.
. Casa de hóspedes: Normalmente são ‘villas’ da época colonial, geridas pelos municípios. O serviço oferecido é semelhante aos mini-hotéis. Têm a vantagem de terem por vezes agradáveis jardins.
. Hotéis do estado: Um exemplo é a cadeia Saigontourist. Nas grandes cidades. Muitas vezes em antigos edifícios. Os serviços aproximam-se das cadeias internacionais. Mesmo nestes, é importante negociar o preço. Pelo menos tentar incluir o pequeno-almoço no preço.

. Cambio (valores de 2009):
. 1€ = 20.100 Dg (Dôngues)
. 1 USD = 16.000 Dg
Nota: Pode-se levantar dinheiro nas ATM.
. Comer e Beber: A cozinha vietnamita é variada e muito saborosa. Mistura influências chinesas, cambojanas e francesas, com ingredientes locais. É normal regatear o preço das refeições. Pesquisar: www.artisansofleisure.com e www.visit-mekong.com/vietname.

. Beber:
. Água: 1,5L = 6.000-8.000 Dg (0,3-0,4€) – comprada na rua. Confirmar sempre que a rolha não foi violada.
. Chá: Muito popular e frequentemente gratuito (ou por preços irrisórios).
. Cerveja: Muito popular e muito barata. Há algumas marcas locais e que existem em cidades específicas. Grande quantidade de marcas.
. Café: De filtro. Forte. Em alguns restaurantes de melhor qualidade há café expresso. Utilizam a variedade “robusta” em vez da “arábica”, que é produzida localmente e que é mais forte.

. Comer:
. Arroz: Base de todas as refeições. “Co’m tay cam” (arroz com cogumelos, frango e porco com gengibre).
. Banh beo: Panquecas de arroz com camarão e molho de peixe. Sobretudo em Hue.
. Bánh Cuon: Prato tradicional. Ravioli vietnamita. Cozinhado no vapor. Serve-se com “nu’o’c mam” ou juntando-lhe vinagre, açúcar e pimenta.
. Banh mi: Sandwich de baguete. Em qualquer restaurante de passeio. Sobretudo em Ho Chi Minh.
. Bò Bay món: Prato tradicional. Vaca de 7 maneiras.
. Cha cá: Prato tradicional. Famosa especialidade do Norte. Filete de peixe frito com muitos perfumes de ervas. É um prato um pouco mais caro.
. Canh chua: Prato tradicional. Sopa de peixe e legumes com sabor agri-doce provenientes dos tamarins. Prato típico das zonas junto ao mar. Acompanha-se de diversas formas, sendo o “canh chua cá lóc” o mais solicitado.
. Cha ca: peixe frito. Sobretudo em Hanoi.
. Chao tôm: Prato tradicional. Pedaços de cana de açúcar, envoltos em patê de caranguejo, grelhados.
. Chó: Prato tradicional. Carne de cão e salsichas de carne de cão. Sobretudo no Tonkin. Sabor um pouco forte.
. Lâu: Nome dado ao fondue chinês e ao similar vietnamita. Legumes, frutos do mar, etc. Um prato barato e bom para partilhar entre várias pessoas.
. Mi: Feito de farinha de trigo.
. “Mien lu’o’n”: É feito com farinha de arroz. “Mien gà” (de galinha), “Mien cua” (de caranguejo).
. Nem: Prato tradicional. No Sul chama-se “Chà gilò”. É uma das especialidades do país. Crepe de arroz cilíndrico, frito. Uma refeição ligeira e saudável.
. Oc nhoi: Prato tradicional. Recheio baseado em caracóis, enrolado numa folha de gengibre, cozinhado no vapor. Prato muito fino e perfumado.
. Sopas: O Pho é o prato nacional. Vende-se por todo o lado. Até de forma ambulante. A Sopa de massa, no Centro chama-se “bún bò hué” e no Sul chama-se “hu tieu”. Sopa de nós, sobretudo em Hanoi.
. Tru’ng lôn: Prato tradicional. Parecido com os “ortolans”.

. Pastelaria: Não confie no termo “pastelaria” escritos nos menus. Nos restaurantes raramente há sobremesas. Os mais turísticos têm yogurtes com mel e crepes de banana e pouco mais. Mas há muita fruta como o ananás, banana, laranja e papaia.
. Bá nh chu’ng: Bolos salgados, comidos apenas na festa de Têt (Novo Ano vietnamita). Bolo de arroz, enrolado em folhas de coqueiro ou de bananeira que lhe dá a cor verde. No Sul tem forma cilíndrica.
. Bánh bao: De origem chinesa. Comidos ao pequeno-almoço. Cozido no vapor.
. Banh deo: Consome-se apenas numa festa de Outono. Bolo à base de farinha de arroz, com frutas, muito doce.
. Mu’t: É consumido sobretudo na festa de Têt, mas também se encontra no resto do ano. Feitos com fruta. O mais corrente é o “Mu’t duà” (noz de coco) e o “Mu’t Khoai” (batata doce). Os mais finos são os “Mu’t sen” (grãos de lotus), os “Mu’t quât” e os “Mu’t mãng cân”.
. Chè: Tipo pudim, muito doce, que pode ser servido quente ou frio, com gelo pilado.

. Compras: Preços muito inflaccionados para o turista. Veja primeiro os preços praticados nas grandes lojas do estado.

. Etnias: 54 etnias, divididas em 6 grandes grupos. Cada uma com o seu idioma, normalmente não entendível por um vietnamita.
. Bahnar: Altos planaltos do Centro.
. Sedang: Altos planaltos do Centro. Em torno de Pleiku e de Kontum
. Mnong: Altos planaltos do Centro. Em torno de Ban Mê Thuôt.
. Khmers: Delta do Mekong. Antiga Kampuchea Krom. São 700-800.000.
. Rhadé: Altos planaltos do Centro, entre Ban Mê Thuôt e Kontum e junto à fronteira do Camboja.
. Giari: Altos planaltos do Centro, entre Ban Mê Thuôt e Kontum e junto à fronteira do Camboja.
. Jorai: Altos planaltos do Centro, entre Ban Mê Thuôt e Kontum e junto à fronteira do Camboja.
. Raglai: Altos planaltos do Centro, entre Ban Mê Thuôt e Kontum e junto à fronteira do Camboja.
. Thai: Da região de “Son La” no Noroeste de Tonkin. Há os “Tai Negros” e os “Tai Brancos”. Originários do Sul da China (Séc.IX-XI). Encontramo-los em “Muong Lo” no vale do rio vermelho. O facto de viverem nas montanhas, ajudou a preservar as suas tradições.
. Nung: Noroeste de Tonkin. Nos vales.
. Tay Thõ: Noroeste de Tonkin. Nos vales.
. Hmong Fleurs: Os Floridos. Também conhecidos por Miao ou Meo. De “Bac Ha”, perto da fronteira com a China. Vestem roupas de qualidade, de tons muito coloridos. As meninas ficam comprometidas por volta dos seis ou sete anos. Transportam-se em pequenos burros. Nas fronteiras com a China e o Laos.
. Hmong Negros: Vestem-se de indigo. Também conhecidos por Miao ou Meo. Nas fronteiras com a China e o Laos. Nos Miao-Yao as mulheres vestem de preto com a parte peitoral bordada. Pintam os dentes de preto, apenas deixando um dente por pintar. Usam o tronco de bananeira na sua alimentação e também dos porcos. Vivem na região de “Tûyen Quang”, entre “Hanoi” e “Lao Cai”.
. Hmong Brancos: Também conhecidos por Miao ou Meo. Nas fronteiras com a China e o Laos.
. Hmong Vermelhos: Abundante cabeleira. Também conhecidos por Miao ou Meo. Nas fronteiras com a China e o Laos.
. Hmong Verdes: Também conhecidos por Miao ou Meo. Nas fronteiras com a China e o Laos.
. Dzao Negros: Também conhecidos por Dao, Yao ou Man. Nas montanhas do Norte (NO).
. Dzao Vermelhos: Também conhecidos por Dao, Yao ou Man. Nas montanhas do Norte (NO).
. Ha Nhi: Grupo dos Dzao. Nas montanhas do Norte e Noroeste.
. Phu La: Grupo dos Dzao. Nas montanhas do Norte e Noroeste.
. La Hu: Grupo dos Dzao. Nas montanhas do Norte e Noroeste.
. Lolo: Grupo dos Dzao. Nas montanhas do Norte e Noroeste.
. Công: Grupo dos Dzao. Nas montanhas do Norte e Noroeste.
. Si la: Grupo dos Dzao. Nas montanhas do Norte e Noroeste.
. Chams: Grupo dos Dzao. Costa, entre Nha Trang e Phan Thiet e na província de An Giang (Delta do Mekong), em Chân Doc.

. Festas:
. Têt: Ano novo chinês. A mais importante festa do país. Entre a última semana de Janeiro e a terceira de Fevereiro. São levados ramos de flor de pessegueiro pelos campos.

. Fotografias: Não há tabus e normalmente a reação é boa. Exceção para casos particulares de timidez, sobretudo nos casos das minorias étnicas. Por isso, aplica-se a regra geral do bom senso. Pede-se sempre para fazer a fotografia e tentar criar empatia.

. Gorjetas: Nos restaurantes e cafés, não. A guias e condutores de taxi ou carro alugado, sim, mas de muito baixo valor. Evitar que qualquer pessoa se apresente junto ao hotel onde pretende dormir, antes que negoceie o valor. Caso contrário ele vai-se apresentar como angariador de turistas e pedir uma comissão que, obviamente, será incrementada ao valor que vai pagar.

. Medicamentos: Leve o que entender vir a precisar. Evite recorrer à compra local porque a contrafação de medicamentos é comum. Não leve grandes quantidades porque podem ser confiscados na fronteira (combate ao tráfico ilegal de medicamentos).

. Património Mundial:
. Baia de Along
. Cidade Imperial e Túmulos de Hué
. Cidade Velha de Hôi An
. Santuário de My Son
. P.N. de Phong-Ke Bang

. Política: Comunismo – Partido único.

. Postos de Fronteira com:
. Cambodja:
. Môc Bái, na estrada Nº22 de Ho Chi Minh a Phnom-Penh. É a mais frequentada. Taxa: 2000Dg.
. Tinh Bien, perto de Châu Doc (Delta do Mekong). Não aberta a estrangeiros.
. Samat/Tây Ninh, a menos frequentada. Na estrada Nº7, entre Tây Ninh e Kompong Cham (Cambodja).
. Laos:
. Lao Bão, perto de Khe Sanh, na estrada Nº9 de Dong Hà para Sepon e Ban Dong (Cabodja).
. Na Meo, perto de Nam Soy (Cambodja). São 2h30-3h para passar a fronteira.
. Câu Treo, na estrada Nº8, depois de Vinh. Passa-se de Kaew Neua para Lak Sao (Xao) no Cambodja.
. Tay Trang, na estrada Nº42, depois de Dien Biên Phú. Fechada a estrangeiros.
. Nam Can, na estrada Nº7. Fechada a estrangeiros.

. Salário médio: 30€/mês (642.000 Dg).

. Saúde: Paludismo em três zonas específicas: Região de Diên Biên Phu, zonas florestais e zona do Delta. Nestas zonas usar mosquiteiros para dormir.

. Serviços: Se contratar um guia ou um taxi, escreva o programa acordado e o preço para evitar desvios. Pague no fim ou pelo menos parcialmente.

. Tradição:
. Thung Chai: Embarcação circular, feita de bambus entrelaçados e utilizada em águas pouco profundas.

. Transportes:
. Bicicleta: Negociar sempre o preço do aluguer, antes de montar na bicicleta. Bom meio de transporte, sobretudo para cidades planas como Hanoi, Ho Chi Minh-City ou Hué.
. Moto-taxi: Mesmo preço (por vezes até menos) que o aluguer de bicicletas, mais rápido, mas menos charmoso e ecológico.
. Táxi: Nas grandes cidades. É barato. O preço está tabelado. Hanoi: 14.000 Dg (0,7€) para os 2 primeiros Kms e 7.000 Dg (0,35€)/Km nos seguintes. Ho Chi Minh-City: 12.000 Dg (0,6€)/Km. Hué: 6.000 Dg (0,3€)/Km. Nas restantes cidade é mais barato.
. Autocarro: É o meio de transporte mais barato.
. Mini-bus privado: Levam 15-25 pessoas. Tem o formato “open tour” e “billet open ticket”, válido para os trajectos Hué – Hoi Na – Nha Trang – Dalat – Ho Chi Minh-City. Depois pode ainda fazer Ho Chi Minh-City – Dalat – Mui Né e Phonom Penh (Camboja). Nestes autocarros pode fazer-se Hanoi – Ho Chi Minh-City por 17-23€ 8dependendo da agência). Deve ligar para a agência e reservar lugar com 24 horas de antecendência. Pesquisa: www.sinhcafe.com.
. Comboio: Há a grande linha que liga o Norte ao Sul (“transvietnamita” ou “reunificação”, de Hanoi a Ho Chi Minh-City) e outras linhas como a de Hanoi a Haiphong e as linhas do Norte. São 4 a 5 classes: “Hard Seat” (banco de madeira), Soft Seat (banco almofadado), Hard Bed (6 camas, sem porta – não escolher a cama mais alta, sendo a melhor a de baixo), Soft Bad (4 camas, com porta). Recomenda-se a reserva antecipada para passagem com cama. Contudo, para fazer apenas alguns troços da linha, não deverá poder comprar um bilhete global.
. Reunificação:
. Hanoi – Ho Chi Minh-City (SE1: 29 horas)
. Ho Chi Minh-City – Hanoi (SE2, SE4, SE6, TN2, TN4, TN8 – Os SE são mais rápidos que os TN).
. Há comboios regulares para o Norte (Haiphong) e para as vizinhanças de Hanoi. Os comboios cumprem os horários de saída e chagada.
. Preços:
. Ho Chi Minh-City – Nha Trang: 4-12€
. Ho Chi Minh-City – Da Nang: 10-27€
. Ho Chi Minh-City – Hué: 11-30€
. Ho Chi Minh-City – Hanoi: 18-47€
Nota: Crianças -40%.
. Aluguer de viatura: Não é possível, para um estrangeiro, alugar um carro e conduzi-lo, apenas com carta de condução internacional. E é complicado obter o documento vietnamita correspondente. Por isso é comum alugar carro com condutor. É fácil encontrar nas grandes cidades, agências de aluguer governamentais ou pequenas agencias privadas (normalmente ligadas aos cafés). Recomenda-se rolar um pouco com o carro para garantir a qualidade dos amortecedores (ou mesmo a sua existência) porque a má qualidade das estradas é garantida (pior no Norte do que no Sul). Estradas: Há uma estrada (1.750Km) que liga Hanoi a Ho Chi Minh-City, passando por Hue, Da Nang e Nha Trang. Há um troço de 4 vias de Ho Chi Minh-City para Vung Tau (Cap Saint-Jacques) e Nha Trang e uma autoestrada entre Hanoi e Haiphong. Portagens: 7-10.000 Dg (0,35-0,5€).
. Bicicleta: Desaconselhado nas grandes cidades (tráfego muito alto e condução perigosa).
. Avião: Voos internos na Vietnam Airlines (www.vietnamairlines.com.vn). Os voos estão frequentemente cheios, pelo que se recomenda a reserva antecipada e confirmação alguns tempo antes do voo.
. Preços:
. Hanoi – Ho Chi Minh-City: 1.950.000 Dg (97€)
. Hanoi – Hue: 1.050.000 Dg (52€)
. Hue – Ho Chi Minh-City: 1.050.000 Dg (52€)
. Nha Trang – Hanoi: 1.700.000 Dg (85€)
. Da Nang – Hanoi/Ho Chi Minh-City/Nha Trang/Haiphong, Pleiku/Ban Me Thuot: ?
. Hanoi – Ho Chi Minh-City/Ban Me Thuot/Dalat/Pleiku/Qui Nhon/Hue/Da Nang/Dien Bien Phu/Nha Trang//Phu Quoc: ?
. Hue – Ho Chi Minh-City/Hanoi: ?
. Ho chi Minh-City – Hanoi/Pleiku, Ban Me Thuot/Hue/Da Nang/Qui Nhon/Nha Trang/Haiphong/Dalat/Vinh/Phu Quoc: ?
. Nha Trang – Hanoi/Ho Chi Minh-City/Da Nang: ?
. Ban Me Thuot – Hanoi/Ho Chi Minh/Da Nang: ?
. Dalat – Hanoi/Ho Chi Minh-City: ?
. Dien Bien Phu – Hanoi: ?
. Pleiku – Da Nang/Ho Chi Minh-City/Hanoi: ?
. Rach Gia – Ho Chi Minh-City: ?
. Qui Nho’n – Ho Chi Minh/Hanoi: ?
. Vinh – Ho Chi Minh-City : ?
. Phu Quoc – Ho Chi Minh/Hanoi: ?
. Internacionais: Voos regulares de Hanoi e Ho Chi Minh para Bangkok, Luala Lumpur, Paris, Pekin, Phnom Penh, Siem Reap (Angkor), Singapura, etc. Ver também a Air France, Singapore Airlines, Thai Airways, Aeroflot, Pacific Airlines, ANA, KLM, China South airlines, etc.

. Consulta do viajante: Fazer no Curry Cabral (só se paga taxa moderadora).

. Visto: Entrada múltipla, por um mês: 23USD e 30USD à entrada.