Afeganistão

Conhece o Afeganistão

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INFORMAÇÕES BÁSICAS
. Designação oficial: Estado Islâmico do Afeganistão
. Área: 652.225Km2
. Capital: Cabul
. População: 17.080.000
. Taxa de Crescimento Demográfico: -1%
. Esperança Média de Vida: 41 (h), 42 (m)
. Línguas: Pashto, Dari (dialeto do Farsi ou Iraniano) e muitas línguas locais
. Índice de alfabetização (adultos): 29%
. Moeda: Afegani
. Descrição básica: Montanhas (até 6000 metros) muito bonitas e com neve permanente. Desértico ou semidesértico no Sudoeste e Norte. O rio Amudária corre a Norte. No “passo de Khyber” (antiga rota comercial entre a Pérsia e a Índia) há uma mesquita (Séc.XII) em Herat (Oeste). O país formou-se pela junção de várias tribos (Séc.XVIII). Muitos conflitos, sendo o último a ocupação soviética em 1979 que durou 10 anos. Continuam os conflitos entre tribos, neste que é um dos países mais pobres do Mundo.

PONTOS DE INTERESSE (POI)

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AFPM0001-Paisagem Cultural e Ruínas Arqueológicas do Vale de Bamiya–Cavernas_de_Kalai_Ghamai N34 49.130 E67 47.140 (42S 388943 3853625)
Paisagem Cultural e Ruínas Arqueológicas do Vale de Bamiya: Exemplos do Reino da Báctria (Séc I-XIII). Sobretudo corrente Gandhara da arte Budista. Em 2001 os fundamentalistas taliban destruíram as gigantescas (53 e 38 metros de altura) estátuas dos Budas de Bamiyan. Estas estátuas tinham sido escavadas em nichos na rocha (Séc. V). O património cultural do Afeganistão é considerado como um dos mais ricos do mundo. Vale de Bamiyan; Cavernas de Qoul-I Akram; Shahr-i-Ghulghulah; Vale de Kakrak; Cavernas de Kalai Ghamai; Qallay Kaphari A; Qallay Kaphari B; Shahr-i-Zuhak.
(P)
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AFPM0002-Paisagem Cultural e Ruínas Arqueológicas do Vale de Bamiya-Cavernas_de_Qoul-I_Akram N34 49.250 E67 47.530 (42S 389541 3853839)
Paisagem Cultural e Ruínas Arqueológicas do Vale de Bamiya: Exemplos do Reino da Báctria (Séc I-XIII). Sobretudo corrente Gandhara da arte Budista. Em 2001 os fundamentalistas taliban destruíram as gigantescas (53 e 38 metros de altura) estátuas dos Budas de Bamiyan. Estas estátuas tinham sido escavadas em nichos na rocha (Séc. V). O património cultural do Afeganistão é considerado como um dos mais ricos do mundo. Vale de Bamiyan; Cavernas de Qoul-I Akram; Shahr-i-Ghulghulah; Vale de Kakrak; Cavernas de Kalai Ghamai; Qallay Kaphari A; Qallay Kaphari B; Shahr-i-Zuhak.
(P)
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AFPM0003-Paisagem Cultural e Ruínas Arqueológicas do Vale de Bamiya-Qallay_Kaphari_A N34 48.390 E66 50.360 (42S 302356 3853713)
Paisagem Cultural e Ruínas Arqueológicas do Vale de Bamiya: Exemplos do Reino da Báctria (Séc I-XIII). Sobretudo corrente Gandhara da arte Budista. Em 2001 os fundamentalistas taliban destruíram as gigantescas (53 e 38 metros de altura) estátuas dos Budas de Bamiyan. Estas estátuas tinham sido escavadas em nichos na rocha (Séc. V). O património cultural do Afeganistão é considerado como um dos mais ricos do mundo. Vale de Bamiyan; Cavernas de Qoul-I Akram; Shahr-i-Ghulghulah; Vale de Kakrak; Cavernas de Kalai Ghamai; Qallay Kaphari A; Qallay Kaphari B; Shahr-i-Zuhak.
(P)
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AFPM0004-Paisagem Cultural e Ruínas Arqueológicas do Vale de Bamiya-Qallay_Kaphari_B N34 48.460 E66 51.000 (42S 303335 3853821)
Paisagem Cultural e Ruínas Arqueológicas do Vale de Bamiya: Exemplos do Reino da Báctria (Séc I-XIII). Sobretudo corrente Gandhara da arte Budista. Em 2001 os fundamentalistas taliban destruíram as gigantescas (53 e 38 metros de altura) estátuas dos Budas de Bamiyan. Estas estátuas tinham sido escavadas em nichos na rocha (Séc. V). O património cultural do Afeganistão é considerado como um dos mais ricos do mundo. Vale de Bamiyan; Cavernas de Qoul-I Akram; Shahr-i-Ghulghulah; Vale de Kakrak; Cavernas de Kalai Ghamai; Qallay Kaphari A; Qallay Kaphari B; Shahr-i-Zuhak.
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AFPM0005-Paisagem Cultural e Ruínas Arqueológicas do Vale de Bamiya-Shahr-i-Ghulghulah N34 49.570 E67 50.200 (42S 393617 3854383)
Paisagem Cultural e Ruínas Arqueológicas do Vale de Bamiya: Exemplos do Reino da Báctria (Séc I-XIII). Sobretudo corrente Gandhara da arte Budista. Em 2001 os fundamentalistas taliban destruíram as gigantescas (53 e 38 metros de altura) estátuas dos Budas de Bamiyan. Estas estátuas tinham sido escavadas em nichos na rocha (Séc. V). O património cultural do Afeganistão é considerado como um dos mais ricos do mundo. Vale de Bamiyan; Cavernas de Qoul-I Akram; Shahr-i-Ghulghulah; Vale de Kakrak; Cavernas de Kalai Ghamai; Qallay Kaphari A; Qallay Kaphari B; Shahr-i-Zuhak.
(P)
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AFPM0006-Paisagem Cultural e Ruínas Arqueológicas do Vale de Bamiya-Shahr-i-Zuhak N34 49.340 E66 53.240 (42S 306785 3855375)
Paisagem Cultural e Ruínas Arqueológicas do Vale de Bamiya: Exemplos do Reino da Báctria (Séc I-XIII). Sobretudo corrente Gandhara da arte Budista. Em 2001 os fundamentalistas taliban destruíram as gigantescas (53 e 38 metros de altura) estátuas dos Budas de Bamiyan. Estas estátuas tinham sido escavadas em nichos na rocha (Séc. V). O património cultural do Afeganistão é considerado como um dos mais ricos do mundo. Vale de Bamiyan; Cavernas de Qoul-I Akram; Shahr-i-Ghulghulah; Vale de Kakrak; Cavernas de Kalai Ghamai; Qallay Kaphari A; Qallay Kaphari B; Shahr-i-Zuhak.
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AFPM0007-Paisagem Cultural e Ruínas Arqueológicas do Vale de Bamiya-Vale_de_Bamiyan N34 50.490 E67 49.300 (42S 392266 3856099)
Paisagem Cultural e Ruínas Arqueológicas do Vale de Bamiya: Exemplos do Reino da Báctria (Séc I-XIII). Sobretudo corrente Gandhara da arte Budista. Em 2001 os fundamentalistas taliban destruíram as gigantescas (53 e 38 metros de altura) estátuas dos Budas de Bamiyan. Estas estátuas tinham sido escavadas em nichos na rocha (Séc. V). O património cultural do Afeganistão é considerado como um dos mais ricos do mundo. Vale de Bamiyan; Cavernas de Qoul-I Akram; Shahr-i-Ghulghulah; Vale de Kakrak; Cavernas de Kalai Ghamai; Qallay Kaphari A; Qallay Kaphari B; Shahr-i-Zuhak.
(P)
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AFPM0008-Paisagem Cultural e Ruínas Arqueológicas do Vale de Bamiya-Vale_de_Kakrak N34 48.590 E67 51.040 (42S 394877 3852557)
Paisagem Cultural e Ruínas Arqueológicas do Vale de Bamiya: Exemplos do Reino da Báctria (Séc I-XIII). Sobretudo corrente Gandhara da arte Budista. Em 2001 os fundamentalistas taliban destruíram as gigantescas (53 e 38 metros de altura) estátuas dos Budas de Bamiyan. Estas estátuas tinham sido escavadas em nichos na rocha (Séc. V). O património cultural do Afeganistão é considerado como um dos mais ricos do mundo. Vale de Bamiyan; Cavernas de Qoul-I Akram; Shahr-i-Ghulghulah; Vale de Kakrak; Cavernas de Kalai Ghamai; Qallay Kaphari A; Qallay Kaphari B; Shahr-i-Zuhak.
(P)
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AFPM0009-Minarete_e_Ruinas_Arqueologicas_Jam N34 23.793 E64 30.963 (41S 639356 3807168)
Minarete e Ruínas Arqueológicas de Jam: Minarete Islâmico (Séc. XII) nas montanhas da Província de Ghor (Oeste). É o segundo mais alto do mundo (quase 58 metros). O património cultural do Afeganistão é considerado como um dos mais ricos do mundo.
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AFPV-Persas N32 49.777 E61 47.974 (41S 387642 3633037)
Persas: Vivem no Irão, Afeganistão e um pouco espalhados pela Ásia e Médio Oriente. Os Persas, na sua maioria, seguem a religião Islâmica. Mas um pequeno número ainda segue o “Zoroastrismo” que é a mais antiga religião monoteísta ainda existente. Esta religião foi prospera no tempo do Império Persa. Mas depois foi dominada pelo Islão. Acreditam em “Ahura Mazda”, o Deus único que criou o Mundo e que luta eternamente com “Angra Mainyu” (o mal). O simbolo de Ahura Mazda é o fogo (triunfo da luz sobre as trevas). O “Nowruz” é o grande festival Zoroastrista que se realiza por toda a Ásia e Médio Oriente. Esta religião tem vindo a reaparecer em algumas ex-repúblicas soviéticas onde a religião de uma forma geral era proibida e no Afeganistão onde as não-muçulmanas não eram toleradas. O “Avesta” é o livro sagrado do Zoroastrismo. O “Chaharshanbeh Souri” é o primeiro dia do “Nowruz” e celébra o novo ano solar em Março. Fazem-se fogueiras e as pessoas saltam sobre elas. No 13º dia do Nowruz (o último), realiza-se o “Sizdah Bedar” em que todos saem de casa e vão fazer pic-nics ou participam em festas ao ar livre. Simboliza o início de um novo ano agrícola. Os Persas vêm os seus tapetes como se fosse joias. É objecto de luxo e em caso de necessidade pode ser vendido. No Sul do Irão está o templo de “Chakchak” que é um dos lugares mais sagrados dos Zoroastristas e onde todos os anos se realiza uma peregrinação de cinco dias. Os principios da sua fé são os “Bons Pensamentos”, as “Boas Palavras” e as “Boas Acções”. No “Nowruz” são utilizados os sete “S” (“haft sin”), que são “Seer” (alho), Seeb (maça), “Serkeh” (vinagre), “Sombol” (jacinto), “Sekeh” (uma moeda de ouro) e “Somagh” (sumagre). Nas casas são expostos em conjunto com velas, um espelho, uma “avestra” e um aquário com peixes vermelhos.
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AFPV-Usbeques N33 57.198 E67 41.913 (42S 379744 3757741)
Usbeques: Vivem no Usbequistão (70% da população é Usbeque) que pertenceu à ex. União Soviética, mas também no Afeganistão, China e Cazaquistão. Os seus antepassados eram mercadores da Rota da Seda. A maioria são muçulmanos, embora na época do comunismo fossem oficialmente ateus. Toda a sua cultura é fortemente influenciada pela cultura árabe. E isto é bem visível na própria arquitectura. Um bom exemplo disso é a Madrassa Mir-I-Arab, a escola de religião islâmica em Bukhara (antiga capital do Império Persa). Outro exemplo é a Mesquita Kalyan, perto da Madrassa, que tem um minarete com 45 metros de altura. O pão Usbeque (“Nan”, o mesmo nome que tem na Índia) é normalmente achatado, podendo ter um buraco no meio. Têm algumas tradições associadas ao pão. Por exemplo, quando o metem em cima da mesa, nunca o fazem, virando-o ao contrário. Também nunca o cortam com uma faca e sim, sempre à mão. O comercio de tapetes é uma tradição que existe desde os tempos da Rota da Seda. Os grandes bazares (como o mercado principal de Tashkent, a capital), têm normalmente uma zona específica para os tapetes. Para a sua confecção, os fios de seda são retirados dos casulos das larvas do bicho da seda e podem ter 300 a 900 metros de comprimento sem quebras. O fio é desenrolado, tingido e depois tecido para depois ser então utilizado. Margilan é a principal cidade produtora de seda. Mas o Usbequistão é sobretudo conhecido pelos bordados. O estado apoia a aprendizagem desta arte que passa de geração para geração. Os bordados mais sofisticados são feitos com fios de ouro. A arquitectura dos edifícios é semelhante à de outros países muçulmanos. As fachadas são decoradas com versos do Corão e com padrões geométricos. Nota-se a ausencia de figuras humanas já que o Islão proibe a sua representação, tal como da figura de Deus. Os casamentos tradicionais têm três fases. A primeira realiza-se de manhã, participam apenas os homens e chama-se “Erkah Ash”. A segunda realiza-se à tarde, participam apenas mulheres e chama-se “Khotin Ash”. A terceira realiza-se à noite, todos participam e chama-se “Toy”. Nestas festas há sempre música e bailarinas e os convidados são às centenas. Os jardins de chá são locais agradáveis que oferecem tranquilidade e descontracção. As casa de chá (“Chai Khana”) são outros locais onde se pode tomar chá verde acompanhado de pão (“Nan”). As pessoas sentam-se numas camas de madeira baixas, cobertas com um colchão fino e de tecido colorido. No meio é colocado o chá e o pão.
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Arábia Saudita

Conhece a Arábia Saudita

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INFORMAÇÕES BÁSICAS
. Designação oficial: Reino da Arábia Saudita
. Área: 2.240.000Km2
. Capital: Riade
. População: 16.930.000
. Taxa de Crescimento Demográfico: 3,6%
. Esperança Média de Vida: 68 (h), 71 (m)
. Línguas: Árabe
. Índice de alfabetização (adultos): 63%
. Moeda: Riyal Saudita
. Descrição básica: Planalto (3000 metros) inclinado de Sudoeste para Nordeste que é a Península Arábica. Alguma chuva nas terras altas. Interior e Nordeste desértico com alguns oásis. O país foi formado como resultado das sucessivas guerras entre tribos no período de 1902 a 1924. Era um país pobre até à descoberta de petróleo cuja exploração se veio a desenvolver após a 2ª Guerra Mundial. As principais explorações são no Nordeste, junto a Ad-Damman, região fortemente urbanizada. Fazem-se tradicionalmente peregrinações a Meca, onde nasceu o profeta Maomé e também a Medina, a segunda cidade Santa do Islamismo. A capital real é em Riade, embora Jeddah seja a capital administrativa. Bom sistema de saúde e educativo e economia forte, embora o país dependa fortemente dos preços do petróleo.

PONTOS DE INTERESSE (POI)

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SA0001-POI-Tarut N26 33.853 E50 02.974 (39R 405339 2938521)
Tarut: Ilha. Tem um forte com uma nascente de água no interior, apenas acessível a mulheres que aqui vão para tomar banho e lavar roupa.
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SAPV-Beduínos N23 53.159 E45 04.620 (38Q 507839 2641605)
Beduínos: Os Beduínos têm origem na Península Arábica e atualmente estão também na Jordânia, Egipto e Israel. São umas das duas culturas árabes com características muito distintas. Os Beduínos são nómadas e os restantes são sedentários. Os Beduínos são pastores e orientam as suas vidas movimentando-se de oásis em oásis. Vivem em grupos familiares com uma linhagem traçada pelos elementos masculinos e que vai até ao nível do clã e da tribo. Tradicionalmente regem-se por um código de honra muito rigoroso. Controlaram em tempos as rotas comerciais da Península Arábica e por isso tinham um conhecimento profundo do deserto. Serviam de guias e cobravam taxas a quem quisesse atravessar os seus territórios. Vivem de uma forma dura e a sua cultura austera deu-lhes uma imagem de romantismo que pouco tem a ver com a realidade. Os povos sedentários têm tentado forçar os Beduínos a fixar residência. E em boa parte têm conseguido. Faz parte do código de conduta dos Beduínos receber bem as visitas. Nos desertos é muito raro encontrar-se alguém desconhecido. Por isso primam pela “Diyafa” (honrar os hospedes), servindo-lhes chá doce e a melhor comida que tenham. As mulheres Beduínas são encarregues das tarefas domésticas, o que inclui o fiar da lã e moagem de cereais com pesadas pedras e também o montar e desmontar das tendas em cada movimentação do grupo. Estas tendas são divididas em dois espaços, sendo a parte da frente para os homens e a parte de trás para as mulheres. As mulheres Beduínas estão muito protegidas pelo código de honra e muitas vezes têm menos restrições que as mulheres árabes sedentárias. Vestem de negro, por vezes com bordados. Cobrem a cabeça algumas usam o véu para tapar a cara. O estatuto da família pode ser observado pela quantidade de moedas que as mulheres usam no véu. Os homens vestem de branco com uma túnica larga e na cabeça usam um lenço que pode ser branco ou aos quadrados vermelhos e brancos, preso com um cordão de algodão preto (o “Agal”). Os Beduínos são muçulmanos e a maioria são muito respeitadores da sua religião, embora por vezes a misturem com tradições pré-islâmicas. Os Beduínos vivem dos seus camelos. Respeitam os seus animais como se fossem da família e estes são vistos como uma dádiva de Deus. Utilizam-nos como forma de transportar cargas e alimentam-se do seu leite, o que pode ser a única forma de sobreviver numa longa travessia do deserto. São um povo de tradição oral. As histórias são contadas na forma de poesia, que passa desta forma de geração em geração. Por vezes acompanham a poesia com música, utilizando um tambor ou eventualmente uma pequena arpa, muitas vezes feitas com os poucos meios que têm à mão.
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